terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Teoria da Conspiração (Parte IV)

Rede Globo
 
É inegável o poder que os meios de comunicação exercem na vida das pessoas, quer seja para defender seus próprios interesses ou os interesses de seus parceiros comerciais.
 Entre tais meios de comunicação, destaca-se a Rede Globo, comandada inicialmente por Roberto Marinho (Criador), e atualmente sobre poder de seus herdeiros. A rede Glogo além de ser a maior emissora de Tv brasileira, é considerada a terceira maior emissora, porém por traz desse império, está oculta supostos pactos no qual veremos a seguir:
Outras matérias no blog sobre teoria da conspiração: Parte I   Parte II   Parte III 
 

Beyond Citizen Kane é um documentário de Simon Hartog, produzido e exibido pela primeira vez em Setembro de 1993 pelo canal 4 do Reino Unido, depois de um ano de adiamento (período suficiente para que Hartog morresse da grave enfermidade que lhe acometia, assumindo a edição o co-produtor Jonh Ellis) devido à impedimentos colocados pela Emissora Globo. O documentário discute a relação entre a influência desta última na formação de opinião pública e no poderio do Brasil.

Evidentemente o documentário, que causaria grande altercação entre os brasileiros filhos da Globo, foi censurado pela justiça.
O co-produtor, professor britânico do departamento de mídia e artes da Universidade de Londres revelou que tanto Rede Globo quanto a Rede Record tentaram comprar os direitos do filme nos anos 90 - a primeira para engavetá-lo, a segunda pare exibí-lo.

O principal alvo das críticas foi Roberto Marinho, ex-presidente e fundador da emissora. Roberto chegou a ser comparado à Charles Foster Kane, personagem do filme Cidadão Kane, criado em 1941 por Orson Welles. No filme, Kane é um magnata da comunicação americana que manipula as notícias de maneira grosseira de acordo com seus interesses pessoais.
Isso justifica o nome que leva o documentário: Beyond Citizen Kane, que na tradução seria Muito além do Cidadão Kane.


O documentário ataca o apoio da Globo à Ditadura Militar no começo de 1965;
a parceria ilegal, mas muito vantajosa com o grupo americano Time-Life (hoje Time Warner);
o Caso Proconsult, isto é, suposto auxílio prestado à tentativa de fraude nas eleições cariocas de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola;
o misterioso e oportuno incêndio nos estúdios paulistas, cujo seguro foi fundamental para a expansão da rede;
o cancelamento da concessão da Excelsior em 1970 (única empresa de TV a se opôr ao golpe militar e principal concorrente da Globo);




BY: @JohnssonPatrick